Política

Reforma da previdência é inerte para déficit previdenciário da Bahia, diz Rui

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Rui propôs que o Congresso analise novas fontes de financiamento para os estados  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 26/06/2019, às 19h23   Redação BNews


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O governador Rui Costa foi ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (26), para se reunir com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, sobre a proposta de reforma da Previdência no âmbito estadual. Na ocasião, que também estiveram presentes governadores do Nordeste, Rui propôs que o Congresso analise novas fontes de financiamento para os estados. 

"O atual texto é inerte, não traz qualquer benefício aos estados do ponto de vista fiscal e previdenciário. Eu diria que nem arranha o déficit previdenciário, pois alcança apenas a previdência geral e a União", afirmou o governador ao expor os cálculos da Bahia. 

O déficit anual da previdência estadual é R$ 5 bilhões. Segundo cálculos do governo, se a reforma da previdência for aprovada como está atualmente, a economia na Bahia seria de 1% da dívida previdenciária. "Eu rodei a folha, simulei o que está para ser votado e a economia foi de 47 milhões, o que representa 1%. Com isso, vamos resolver o quê?", questionou Rui. 

Entre os pontos que dão alívio real aos estados, o governador listou as receitas vindas a partir da cessão onerosa e/ou royalties do petróleo e o aumento do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). "São projetos que tramitam nas Casas e que estamos pedindo que sejam pautados para ajudar estados e municípios a financiarem suas previdências".

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