Política

Para defender Eduardo, Bolsonaro diz que o deputado poderia ser até chanceler

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Bolsonaro lembrou sobre a indicação de políticos para outras embaixadas  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 18/07/2019, às 21h23   Redação BNews


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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) resolveu dar um novo capítulo à novela sobre a escolha do embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Nesta quinta-feira (18), para defender a indicação do filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo, ele disse que o deputado federal teria um bom relacionamento com o governo americano e que faria um bom trabalho até como chanceler.

"Você tem que ver o seguinte: é legal? É. Tem algum impedimento? Não tem impedimento. Atende o interesse público, qual o grande papel do embaixador? Não é o bom relacionamento com o chefe de Estado daquele outro país? Atende isso? Atende. É simples o negócio", citou Bolsonaro. "Eu posso chegar hoje e falar: Ernesto Araújo está fora, o Eduardo Bolsonaro vai ser ministro das Relações Exteriores. Ele vai ter sob seu comando, mais de uma centena de embaixadas no mundo todo", acrescentou sobre o comando do Itamaraty.

Bolsonaro lembrou sobre a indicação de um ex-deputado do PT Tilden Santiago para a embaixada de Havana, em Cuba, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e do diplomata e político Oswaldo Aranha. Os exemplos foram seu argumento para mostrar que já houve indicações políticas para o comando das embaixadas.

"O Tilden Santiago não foi reeleito em 2002, foi ser embaixador em Cuba, ninguém falou nada. Sei que lá atrás não tinha Itamaraty, Rio Branco, mas quando Oswaldo Aranha acertou lá nos anos 40 com Israel, era uma indicação política. Tivemos várias indicações políticas", exemplificou.

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