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Conselheiros do TCE evitam polemizar declarações de deputado sobre supostas pedaladas de Rui

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Segundo Targino, as irregularidades praticadas pelo petista podem culminar em seu afastamento do cargo  |   Bnews - Divulgação BNews/Arquivo

Publicado em 23/08/2019, às 14h34   Henrique Brinco e Eliezer Santos



Os conselheiros do Tribunal de Contas da Bahia (TCE-BA) Antônio Honorato e Inaldo da Paixão evitaram rebater as declarações do deputado estadual Targino Machado (DEM) sobre supostas pedaladas fiscais do governador Rui Costa (PT), que têm acontecido com a conivência da Corte.

Em nota ao BNews, o presidente do TCE, Gildásio Penedo Filho já havia negado tal procedimento.

Segundo Targino, as irregularidades praticadas pelo petista podem culminar em seu afastamento do cargo. "Por menos que isso, Dilma sofreu impeachment. O TCE é amorfo, inodoro, tolerante com o crime", declarou o democrata.

 “O TCE dá um parecer prévio, quem julga é a Assembleia. O julgamento no tribunal é mais técnico, na Assembleia é mais político mesmo. Eu respeito a opinião de todos”, afirmou o conselheiro Antônio Honorato – relator das contas de 2018.

Desde o retorno do recesso parlamentar, a oposição questiona os termos de aprovação das contas do governador e pressiona para que elas sejam julgadas no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

“Quem fala pelo TCE é nosso presidente Gildásio Penedo. O que posso dizer é que o deputado Targino é uma figura impar e que merece nossa consideração, mas as questões que ele se retrata ao Tribunal de Contas não merecem qualquer comentário porque a minha função como conselheiro é votar. E voto nos meus processos com total imparcialidade, com total temperança, total serenidade. Então, não tenho o que comentar as palavras do deputado Targino, apesar de admirá-lo, mas quem fala pelo TCE é o presidente. Eu falo os meus votos”, contornou o conselheiro Inaldo da Paixão.

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