Política

Adolfo Menezes acha “estupidez” movimentação de Nelson Leal para se manter na presidência da AL-BA

Vagner Souza
Deputados já estão se movimentando pelos corredores do Poder Legislativo para derrubarem o dispositivo regimental que proíbe a reeleição  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza

Publicado em 03/09/2019, às 16h06   Eliezer Santos e Juliana Nobre


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Autor da PEC que derrubou a reeleição à presidência da Assembleia legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) não acredita que o atual presidente da Casa, Nelson Leal (PP), esteja compactuando com a ideia de se manter na cadeira pelo próximo ano, quando Menezes assumiria, conforme acordo feito no ano passado, antes da eleição de Leal.

Conforme o BNews publicou nesta segunda-feira (2), deputados já estão se movimentando pelos corredores do Poder Legislativo para derrubarem o dispositivo regimental que proíbe a reeleição para presidente do Legislativo baiano deixando o caminho aberto para manter Leal. 

No entanto, em entrevista ao BNews, nesta terça-feira (3), Menezes disse não estar surpreso com a notícia, pois já o movimento existe há mais de três meses na Casa. “Não fiquei surpreso porque há uns três meses já venho ouvindo, mas não dei tanta importância porque não acredito que o presidente Nelson Leal esteja concordando. Às vezes pode ser algum amigo dele que esteja querendo fazer média, puxar o saco, não sei qual o interesse. Para mim seria uma estupidez”, asseverou.

Menezes voltou a lembrar do acordo feito, com a anuência do governador Rui Costa, para que o PP assumisse o primeiro ano de mandato do biênio e o PSD em seguida. “Não acredito que Nelson Leal faria isso porque ele sentou comigo e com a mais alta autoridade do Estado que é o governador Rui Costa, um homem sério. Sentamos em Ondina e ali foi selado o acordo onde ele ficaria os dois anos e eu seria o próximo presidente, em acordo com a base. Com a carta branca da maioria dos partidos da base”, reforçou.

Segundo interlocutores, o PSD somente abriria mão da presidência da AL-BA em 2021 para ganhar mais espaço dentro do governo Rui Costa e com porta aberta para uma candidatura a sucessão do petista em 2022. 

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