Ex-presidente da Petrobras se defende ao ser apontado como responsável por crise na estatal: foi um dos maiores lucros da história

O ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli (PT) se defendeu sobre ser apontado como um dos responsáveis pela crise financeira na companhia, que tem uma dívida corporativa atual de US$ 100 bilhões. O petista foi nomeado presidente da Petrobras em julho de 2005 pelo ex-presidente Lula e ficou no cargo por quase sete anos.

“Durante o meu tempo, a Petrobras teve um dos maiores lucros da história dela e a produção cresceu. Os processos de corrupção hoje estão identificados, tem alguns criminosos que são réus confessos e esses criminosos não caracterizam o domínio da companhia. A companhia do meu tempo cresceu e deu muito lucro”, respondeu Gabrielli.

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O senador Jaques Wagner (PT) também enalteceu a gestão de Gabrielli e a participação do seu partido na ‘história de sucesso da companhia’. “Que desmonte? O PT foi responsável por descobrir o pré-sal na Petrobras, crescemos a Petrobras incrivelmente. A corrupção [que associam ao PT], do ponto de vista ético, é um absurdo. Do ponto de vista da vida financeira da empresa, não existe. A Petrobras é muito maior do que isso que fizeram”, defendeu Wagner. 

Ele destacou que, quando Gabrielli estava na Presidência da Petrobras, fez uma emissão de debêntures (forma de captar recursos na rua) que foi a maior da história. “Agora, eles querem ter uma desculpa [culpando o PT]. Acho um absurdo o que eles estão fazendo de querer vender seis refinarias e querer desmontá-la aqui. Aliás, a Petrobras tem uma dívida histórica com a Bahia: o primeiro poço e a primeira refinaria foram aqui, a tradição do petróleo se constituiu com os baianos. A visão de mundo desse governo é muito pequena”, acrescentou o senador.