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“A política não perdoa traidores”, dispara Cláudio Silva sobre movimentos do casal Pimentel

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Publicado em 21/10/2019, às 17h18   Eliezer Santos


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Concorrente direto de Dayane Pimentel na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados em 2018, Cláudio Silva disse, nesta segunda-feira (21), que a emissária do PSL na Bahia esvaziou as prerrogativas políticas no estado ao romper publicamente com o presidente Jair Bolsonaro, seu principal cabo eleitoral. 

Dayane e seu marido, Alberto Pimentel – primeiro secretário do PSL na Bahia e secretário municipal de Trabalho, Esporte e Lazer na gestão do prefeito ACM Neto (DEM) em Salvador – mantiveram-se no grupo do presidente nacional do partido Luciano Bivar na guerra declarada que rachou a legenda nos últimos dias.

“A política não perdoa traidores. Eles tropeçaram na arrogância, sobretudo essa postura de estar atacando, elevando a voz, o tom [...] na política você vai pelo diálogo e não pelo grito, pela imposição”.

Em 2018, Silva concorreu a deputado federal pelo PHS porque, segundo ele, Dayane Pimentel vetou sua postulação pelo PSL

“Ficou claro para mim e para todo mundo que naquele o objetivo dela era se eleger a qualquer custo. Ela viu na candidatura de Bolsonaro a possibilidade de ter destaque e ter controle do partido. Por isso ela vetou, não só a minha candidatura, como a de diversos candidatos [...] ficou claro que ela queria ter controle e hegemonia para ser candidata e assim foi”, declarou.

“Ela traiu a confiança dos que votaram, não na Dayane Pimentel, mas no 17 de Bolsonaro, e são diversos casos no Brasil afora [...] No primeiro momento em que teve que colocar à prova sua fidelidade, ela demonstrou realmente qual era o projeto”, acentuou Claudio Silva, que deixou o PHS após as eleições do ano passado, quando a legenda migrou para a base estadual do governador Rui Costa (PT).  

Hoje sem partido, ele não desconsidera a possibilidade de integrar o partido que, por ora, abriga o presidente da República.  

“Só iria para o PSL se afastasse esse grupo de traidores e Jair Bolsonaro permanecesse no partido. Caso contrário, estarei apoiando Jair Bolsonaro”.

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