Publicado em 04/12/2011, às 16h30 Redação Bocão News
Escrito por dois autores americanos, o "livro das maiores bobagens da história" (Book of All-Time Stupidest: Top 10 Lists) traz declarações de três políticos brasileiros que fizeram, talvez, a pior declaração da vida. As frases estão em grupos distintos no livro dos irmãos Ross e Kathryn Petras, que foi dividido em listas de "dez mais". Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e João Figueiredo (1979-1985) e o ex-deputado João Alves parecem na coletânea lançada em outubro.
FHC está na lista de "coisas mais inacreditavelmente ditas por pessoas ricas" com um comentário de agosto de 1998, feito a moradores de uma favela no Rio. "Não vamos prometer o que não dá para fazer. Não é para transformar todo mundo em rico. Nem sei se vale a pena, porque a vida de rico, em geral, é muito chata", esta foi a declaração do tucano durante uma campanha.
Na parte dos comentários "mais idiotas repetições ideológicas" está Figueiredo:"Vou fazer deste país uma democracia, e, se alguém for contra, eu prendo e arrebento". Entretanto, a declaração nãoo foi dita pelo último presidente do regime militar, que morreu em 1999. Segundo a Folha, a primeira parte ("vou fazer deste país uma democracia") data de janeiro de 1979, mas a segunda ("se alguém for contra, eu prendo e arrebento") é de outubro de 1978, dada na primeira entrevista depois de ser declarado presidente e anunciar a abertura política.
O depoimento do então deputado João Alves (1919-2004) à CPI do Orçamento, em 1993, aparece em "a defesa mais espantosamente plausível e horrivelmente razoável". Quando questionado sobre o enriquecimento ele disse: "Fácil. Ganhei tudo na loteria. Ganhei 125 vezes nos últimos dois anos". Descobriu-se que ele lavava dinheiro na loteria.
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