Neto anuncia Plano Diretor de Tecnologia e ressalta importância da modernização na Prefeitura

O prefeito ACM Neto (DEM) anunciou oficialmente nesta quinta-feira (2), no Palácio Thomé de Souza, a contratação da empresa Smart City, vencedora da licitação que irá elaborar o Plano Diretor de Tecnologia para Cidades Inteligentes. Será investido o montante de R$ 4,5 milhões para o projeto, e para a execução serão desembolsados R$ 60 milhões.

Ao todo, já foram captados R$ 50 milhões em recursos iniciais para a implantação dos projetos que serão feitos para as "smart cities", as Cidades Inteligentes. Em seu discurso, o prefeito ressaltou a importância da medida para a modernização da Prefeitura, e citou exemplos que foram bem sucedidos em sua gestão.

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"Tem duas grandes faces - a que está voltada para fora, que é visível, sentida pelo cidadão. Destaco o Citta Mobi, um dos aplicativos de transporte público mais exitosos. Ou o que fazemos na Defesa Civil, com nosso sistema de alerta e alarme, de mobilização da comunidade nos dias mais críticos de chuva", lembrou Neto.

Por outro lado, uma das vantagens que pode não ser "visível" à população, terá grande importância para a organização interna da Prefeitura. O democrata afirmou que, no ano passado, já foi implatado um sistema de gestão de pessoas para ter maior controle dos funcionários e da folha de pagamento. Segundo o prefeito,  o uso da tecnologia vai ajudar a dar mais transparência e gerar economia aos cofres públicos.

"Salvador vai ter esse ano 100% dos seus processos informatizados. Vai acabar o papel na prefeitura", promete. Neto garantiu ainda que neste primeiro semestre será lançado o aplicativo Salvador na Palma da Mão, que vai reunir os serviços oferecidos para que sejam acessíveis aos cidadãos.

O conceito de Cidade Inteligente compreende uma cidade que permita a interação dos habitantes com o espaço público, por meio de inovações tecnológicas que se adequem à ideia de desenvolvimento sustentável.

Alberto Braga, presidente da Companhia de Governança Eletrônica de Salvador (COGEL), concorda que o projeto atende à "transformação digital" inerente à sociedade, e que é importante que haja uma "bússola" para que o avanço seja equilibrado.

"Estamos vivendo uma transformação digital muito grande. Com esse boom de apps, se faz necessário ter uma bússola, um plano diretor para que a gente tenha um ecossistema bem delineado", definiu.