Política

Sindipetro e Apub realizam ato em apoio a aposentadoria de Gabrielli na próxima quarta

Roberto Viana / BNews
Ex-presidente da Petrobras teve sua aposentadoria suspensa pela CGU e restabelecida pelo STJ através de uma decisão liminar. Corte ainda não julgou mérito do caso   |   Bnews - Divulgação Roberto Viana / BNews

Publicado em 20/01/2020, às 13h34   Redação BNews


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O Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) e Associação dos Professores Universitários da Bahia (Apub-Sindicato) realizam o ato “Por Gabrielli, pela Democracia”, nesta quarta-feira (22), às 17h, em apoio ao ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli.

A manifestação acontece no Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no bairro do Canela. Anteriormente, Gabrielli teve sua aposentadoria restabelecida por decisão liminar do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha.  

Em dezembro, a aposentadoria de Gabrielli havia sido cassada em dezembro pela Controladoria Geral da União (CGU). O ministro entendeu que o ex-executivo da estatal não poderia ter sua renda mensal suspensa. Contudo, O mérito do caso ainda não foi julgado.

O texto de convocatória do ato, publicado nesta segunda-feira (20) no site Sindpetro, defende que a suspensão da aposentadoria representa "mais um – e talvez o mais infame – capítulo da perseguição" que o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) promove contra seus adversários.

"O direito à aposentadoria digna é inerente a todo trabalhador e trabalhadora e não pode ser relativizado por arroubos autoritários de qualquer governo", diz o texto. 

Antes de ser presidente da estatal de 2005 a início de 2012 durante os governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, Gabrielli trabalhou como professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA). 

A sanção foi aplicada após processo administrativo da CGU, aberto diante de denúncias de irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. A operação, que, segundo investigações, gerou prejuízo à Petrobrás, ocorreu durante a gestão de Gabrielli no comando da estatal, cujo Conselho de Administração era chefiado por Dilma. 

A defesa de Gabrielli alegou que ele estava licenciado do cargo de professor e que nenhum fato investigado tem relação com sua atuação docente. Noronha concordou com este argumento.

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