Política

Lúcio diz que saída de Futuca foi acordada com ACM Neto e que não há clima para indicar novo nome para a pasta

Vagner Souza/BNews
Cacique do partido diz que momento é de unir forças contra a Covid-19 e que presidente estadual do MDB deixou a Limpurb pois ficou sem quadro para disputar a prefeitura em Ibirataia  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 12/06/2020, às 12h07   Luiz Felipe Fernandez


FacebookTwitterWhatsApp

O emedebista Lúcio Vieira Lima minimizou a saída de Alex Futuca da Limpurb apenas oito dias após a nomeação, para disputar a prefeitura de Ibirataia, e garante que a decisão foi tomada em "concordância" com o prefeito ACM Neto (DEM).

Em conversa com o BNews, o ex-deputado disse que, em meio à pandemia de Covid-19, o momento é de unir forças para combater a doença e que é melhor ter um "gesto de grandeza" do que tentar pleitear uma nova nomeação para a pasta.

"Não é questão de espaço, está tudo tranquilo, sem problema nenhum. Tudo foi feito em concordância, combinado, não tem essa de perder espaço. O que está em pauta é a pandemia [...] não adianta ficar disputando, 'vou indicar não sei quem'", opina.

Lúcio explica que Futuca, presidente estadual do MDB, queria um quadro para disputar o pleito na cidade, que até então seria o médico Wesley Cunha. Com a desistência, ele atendeu aos apelos da população local e optou pela candidatura.

"Como presidente estadual, ele achava importante ter uma candidatura do MDB na cidade dele, ainda mais na posição que está hoje, com nome, mais prestígio com Baleia [Rossi] (presidente nacional do MDB), não queria perder a oportunidade de ter esse representantes, para ter condições de trazer recursos para o município", relatou.

Em uma comparação com a situação de ACM Neto em 2016, quando escolheu permanecer na Prefeitura de Salvador e não concorrer ao Governo do Estado, Lúcio diz que "guardada às proporções", o caso de Futuca foi semelhante. 

O cacique admitiu ainda a dificuldade que Futuca teria para comandar a presidência da Limpurb, principalmente diante da crise do novo coronavírus, uma vez que levaria de "15 a 30 dias" para montar uma nova equipe e poder trabalhar.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp