Política

Vídeo: Deputado Alden é acusado de invadir hospital de campanha armado; assessoria nega

Vagner Souza/BNews
De acordo com assessoria, parlamentar bolsonarista foi fiscalizar possíveis irregularidades em contratos do Governo da Bahia  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 17/06/2020, às 13h00   Luiz Felipe Fernandez


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O deputado estadual Capitão Alden (PSL) é acusado de invadir o hospital de campanha montado no Hotel Riverside, em Lauro de Freitas, nesta quarta-feira (17).

O parlamentar bolsonarista teria entrado nas dependências da unidade de saúde destinada a pacientes com Covid-19, com assessores e seguranças armados, de acordo com informações da Secretaria de Saúde do Estado.

O BNews entrou em contato com a assessoria do deputado, que negou a invasão e disse não passar de uma "fake news". De acordo com a assessoria, Alden teria ido ao hospital "fiscalizar" os investimentos do Governo do Estado, após receber denúncias de irregularidades. Ele teria procurado o diretor do hospital, que não estava, e ficou aguardando no pátio junto com os seus assessores.

Quanto à acusação de que o deputado e os seguranças estariam armados, a assessoria também nega e questiona a existência de vídeos ou fotos que comprovem o fato. Procurado, o deputado não atendeu às ligações nem respondeu às mensagens até a publicação da matéria.

A assessoria reforça que é papel de deputados e vereadores, o acompanhamento dos gastos do Executivo, e que Alden é cobrado pelos seus eleitores nas redes sociais. Sobra qual denúncia estaria apurando, a assessora limitou-se a dizer que prefere não adiantar nenhum detalhe antes que sejam apuradas as informações.

Em live transmitida na última quinta-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro incitou a população a invadir hospitais que tratam pacientes com Covid-19 para verificar se os leitos de UTI estão sendo utilizados. "Arranja uma maneira de entrar e filmar. Muita gente vem fazendo isso, mas mais gente tem que fazer", disse.

A assessoria do deputado, no entanto, afirmou que a fala do presidente não foi um incentivo ao ato de Alden, que na verdade responde a um anseio dos seus apoiadores.

Em vídeo enviado por leitores, o deputado diz que vai cumprir o seu "papel" e repete que irá filmar a ação. "Pode chamar quem você quiser", diz.

 Um funcionário, chamado por Alden de "terceirizado", diz que não autoriza a veiculação da sua imagem, mas o parlamentar insiste e diz que a gravação será editada.

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