Política
Publicado em 22/07/2020, às 11h11 Luiz Felipe Fernandez e Nilson Marinho
O prefeito ACM Neto, contrariando o pensamento de lideranças políticas do próprio partido, o Democratas, é a favor do Congresso não incluir a gestão do Imposto sobre Serviços (ISS) na discussão sobre reforma tributária. O ISS ajuda na considerável parte de arrecadação de grandes municípios acima de 100 mil habitantes.
“Sou contrário ao que defendem lideranças, sobretudo na Câmara dos Deputados, que têm defendido a reforma tributária mais ampla, mas eu sou muito cético que, nesse momento, possa acontecer uma reforma tributária que envolva todos os entes da Federação”, disse Neto.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou nesta terça-feira (21) ao Congresso Nacional uma proposta do governo federal que propõe tratar, neste primeiro momento, apenas de tributos federais sobre o consumo.
O pensamento de Neto é alinhado com o ministro que prevê tratar de tributos estaduais e municipais em um outro momento. A decisão de incluir apenas tributos federais, de acordo com Guedes, foi tomada por "respeito a estados e municípios" que foram afetados pela crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.
"Tratar de reforma tributária em um ambiente econômico de crescimento para o país já não é fácil, muito mais difícil é tratar sobre esse tema em um ambiente de recessão (...) Não dá pra gente pagar tantos impostos, com tanta complexidade. Se o volume de impostos já é alto, a burocracia e a quantidade de regras para o pagamento desses impostos é tão penosa quanto (...) Eu defendo que ela ocorra de maneira fatiada. A primeira [etapa], acredito, deve ser a deliberação do Congresso sobre a proposta entregue pelo ministro Paulo Guedes.Depois de vencer a etapa dos impostos federais, eu trataria dos impostos estaduais e municipais", sugeriu.
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