Política
Publicado em 05/09/2020, às 08h37 Redação BNews
Enquanto o Governo Federal não tem previsão para a contratação de novas casas para famílias de baixa renda no novo programa que tenta substituir o Minha Casa Minha Vida, o Casa Verde Amarela, a oposição busca por meio de emendas conseguir aumentar o alcance o os benefícios da proposta.
Entre as 547 emendas recebidas na última semanas pela Medida Provisória do governo Bolsonaro, está a do senador baiano e ex-ministro da Casa Civil no governo Dilma Roussef (PT), Jaques Wagner (PT). Ele propôs incluir no texto da MP do Casa Verde e Amarela o repasse mínimo de R$ 5 bilhões anuais para financiar novas operações para as famílias com renda de até R$ 1,8 mil.
De acordo com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, ainda não há previsão para que o governo consiga bancar a chamada "faixa 1" do programa habitacional, agora rebatizado de Casa Verde Amarela.
A faixa 1 concedia subsídios de até 90% do valor do imóvel, com parcelas fixas de no máximo R$ 270, para famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil.
Segundo informações do Estadão, a MP que já recebeu centenas de emendas prevê o financiamento de imóveis para famílias que recebam até R$ 7 mil mensais, com taxas de juros diferentes para cada um dos quatro grupos de renda.
Desta forma, o ‘grupo 1’ teria absorvido o público-alvo do antigo ‘faixa 1’, já que é direcionado a famílias que ganham até R$ 2 mil por mês. Esses beneficiários terão de pagar juros a partir de 4,25% ao ano em seus financiamentos.
Apesar de as taxas terem sido reduzidas no Casa Verde e Amarela, os mutuários nem chegavam a pagar juros na antiga configuração do ‘faixa 1’ do Minha Casa Minha Vida.
Classificação Indicativa: Livre
Cinema em casa
iPhone barato
Metade do preço
Limpeza fácil
Tela dobrável