Política

"Reagiu intempestivamente", diz a ascom de Barra do Mendes, ao justificar as agressões do prefeito

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Vídeos mostram o prefeito do município com o que parece ser um chicote agredindo manifestantes  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 05/12/2020, às 10h58   Raul Aguilar


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A assessoria de comunicação do Prefeito de Barra do Mendes, Armênio Sodré Nunes, conhecido por ‘Galego' do MDB, afirmou, em nota, que o chefe do executivo "reagiu intempestivamente" após ser xingado de "ladrão e assassino".

Vídeos divulgado na última sexta-feira, 5, mostram o prefeito do município descendo de uma caminhonete e indo em diração a um grupo de manifestante que realizavam um ato na frente de sua casa, com o que parece ser um chicote, Galego começa a agredi-los.

Uma pessoa que participou do protesto e que foi agredida por Galego disse que ato foi realizado após um munícipe se contaminar pelo novo coronavírus e não encontrar um respirador no hospital. A assessoria de comunicação aponta um decreto que proíbe o comércio em Barra do Mendes como fator motivador do protesto e acusa uma das organizadoras, uma comerciante conhecida como Simone, sem citá-la, de encabeçar o movimento contra o prefeito.

"O que ocorre é que uma comerciante [Simone], insatisfeita porque foi baixado um decreto fechando o comércio em geral até o dia 06 de dezembro - já que do dia 23/11 até o dia 29/11 houve um aumento nos casos ativos da COVID-19 no município, saltando de 6 casos por dia para 135 casos ativos -, organizou um manifesto com cartazes na porta da casa do prefeito, cobrando a prestação de contas do dinheiro da Covid-19", afirma nota, que destaca que o gasto do recurso enviado pela união, cerca de R$ 1,6 milhão, está sendo acompanhado pelo Ministério Público.

A nota acusa os manifestantes de "soltarem foguetes em direção à casa do prefeito" e pregaram "cartazes no portão e no muro da casa", destaca também que os participantes do ato "esmurraram e chutaram o portão da residência" de Galego "aos gritos de assassino e ladrão".

"Vizinho à casa do prefeito mora a sua mãe, uma senhora debilitada, com mais de 90 anos, que também estava em pânico com o movimento. Dentro da casa só se encontravam a empregada e os dois filhos menores do prefeito, um adolescente de 16 anos que foi vítima de sequestro há pouco mais de um mês e uma menina de 9 anos, que ficaram bastante abalados com a manifestação na porta e ligaram para o prefeito, que se encontrava com a sua esposa num povoado vizinho", afirmou a ascom do prefeito de Barra do Mendes, em Nota.

A ascom do prefeito do MDB destaca que, "ao saber do ocorrido" na porta de sua casa, "Galego veio disposto a terminar com a manifestação e quando chegou foi recebido aos gritos de assassino e ladrão e reagiu intempestivamente".

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