Política
Publicado em 15/01/2021, às 08h54 Redação BNews
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) flexibilizou, de forma temporária, a regra que estebelece os critérios de pureza do oxigênio hospitalar usado no Brasil para atender a demanda no Amazonas, após o sistema de saúde do estado entrar em colapso por causa da segunda onda do novo coronavírus.
Numa decisão assinada por Antônio Barra Torres, diretor-presidente do órgão, a agência acolheu uma solicitação da White Martins para liberar a entrada de cilindros de oxigênio com pureza mínima de 95% - normalmente, o piso é de 99% -. A decisão é válida por 180 dias.
O desabastecimento de oxigênio em unidades de atendimento a pacientes com Covid-19 em Manaus se agravou nesta quinta-feira, 14, e alguns hospitais da capital amazonense já não têm mais o insumo para manter o tratamento dos internados. Houve mortes por asfixia.
Com uma explosão no número de casos do novo coronavírus nos últimos dois meses, o consumo de oxigênio passou de 176.000 para 850.000 metros cúbicos ao mês, segundo o governo estadual, demanda que os fornecedores não têm conseguido suprir. Para tentar frear a curva de casos e mortes, o governo decretou toque de recolher em Manaus entre 19h e 6h.
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