Prefeito de Santana confia em experiência para ser escolhido candidado do PP na disputa pela UPB

Prefeito de Santana, cidade com cerca de 28 mil habitantes na Bahia, Marcão Cardoso (PP) confia na sua trajetória na vida pública para ser escolhido como o candidato do partido à presidência da UPB (União dos Municípios da da Bahia).

A definição do partido deve acontecer em encontro na próxima semana, que será marcado pelo vice-governador e presidente do partido no estado, João Leão.

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"Entendo que cada candidato deve buscar se articular. Como tenho apoio de vários prefeitos, de várias regiões da Bahia, estamos buscando no caso aumentar o número. Não sei ainda exatamente quantos tenho, pois não houve ainda registro de candidatura, a gente não sabe pois nem todos se manifestaram publicamente. Mas, dentro do partido, devemos unificar dentro de um diálogo estabelecido", disse Marcão em entrevista ao BNews.

Além de ter passado pro secretarias municipais, como a de Educação, Marcão teve passagem na própria associação de prefeitos, sendo tesoureiro e diretor da UPB em outras gestões. No seu quarto mandato como prefeito, ele reitera que desde 2005 defende a bandeira do "municipalismo" e pretende continuar na defesa do fortalecimento dos municípios..

"Já fui diretor da UPB, na condição de secretário, como tesoureiro, inclusive na gestão de Eudes, que tem feito um bom trabalho, mas renunciei pela força da lei eleitoral [...] juntando as experiências ao longo do tempo em defesa do municipalismo, defendo o fortalecimento dos municípios, principalmente de pequeno porte, que é maioria na Bahia", disse o pepista.

Ciente do cenário difícil que o próximo presidente da UPB deve encontrar, com os municípios com grande queda de arrecadação em razão da pandemia de Covid-19, Marcão afirma que uma das pautas que irá defender é a de cobrar do Governo Federal um auxílio às prefeituras.

O prefeito destacou as dificuldades impostas pela crise sanitária, que resultou no aumento do desemprego, e disse que uma das discussões que deve ser levada ao âmbito federal é a dívida dos municípios com o INSS.

"Temos que levar a discussão para o Governo Federal, dar um aporte financeiro [...] com relação à dívida dos municípios com o INSS, coloca os municípios em grande dificuldade nesse momento de pandemia, quando se tem que cumprir o pagamento que foi feito na gestão anterior, na maioria das vezes [...] é preciso achar um caminho junto à CNN, ter uma nova negociação", sugere Marcão.

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