Política

"Importante que qualquer disputa não resulte em fissura na UPB”, diz prefeito de Miguel Calmon

Divulgação Cacá
O petista promete, caso eleito, manter diálogo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM)   |   Bnews - Divulgação Divulgação Cacá

Publicado em 19/01/2021, às 11h41   Raul Aguilar


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O prefeito de Miguel Calmon, Cacá (PT), é um dos três nomes do Partido dos Trabalhadores que se colocaram à disposição para disputar o comando da UPB (União dos Municípios da Bahia). 

Ainda aguardando a reunião do PT para tratar da candidatura à presidência da UPB, o prefeito de Miguel Calmon tem atuado para agregar o maior número de prefeituras em apoio à sua candidatura, inclusive de outros partidos. Sem citar números e nomes, ele indica que há presidentes de partidos que já manifestaram apoio ao seu nome para o pleito na UPB. 

“Na verdade, ainda não houve nenhuma reunião com o partido, mas não sou pré-candidato só do PT a UPB, tenho feitos contato com prefeitos de outros partidos: PP, PSD, PCdoB entre outros.  Já tive contato com associação de prefeitos, de nossa associação e de todo estado da Bahia, há presidente de partidos que manifestaram o desejo de me apoiar, estou colocando meu nome à disposição”, destacou Caca. 

O petista promete, caso eleito, manter diálogo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e destaca que sua principal pauta é a defesa do fortalecimento dos municípios, principalmente os menores, a partir da aprovação do novo Pacto Federativo: “Quero uma UPB mais forte, que represente municípios pequenos, que mais têm dependência do governo federal e estadual. Vamos buscar um Pacto Federativo mais justo com os municípios menores”.

Cacá reclama da distribuição de recurso públicos no país, que, segundo explica, são arrecadados pelos municípios e ficam concentrados em Brasília. Ele lamenta que para o prefeito “construir uma obra” ela dependa de “emenda parlamentar ou do governo federal”, que utilizam os “recursos que são gerados na base”, arrecadados do município que não tem autonomia para usá-los.  

O chefe do executivo de Miguel Calmon avalia que o PT escolherá o candidato com mais condições e sinaliza que eleição para o comando da UPB caminha mesmo para um bate chapa em 2021.  

“Há vários pré-candidatos no PT. A Cibele, que é uma delas, me contatou e respondi que sou pré-candidato. O processo vai afunilar e o PT escolherá o candidato que reunir melhores condições. Percebo que qualquer partido hoje tem condição de disputar pela presidência da UPB; agora, é importante que qualquer disputa que venha a acontecer não resulte em divisão, fissura na estrutura da UPB”, opinou Cacá. 

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