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Bruno Reis descarta reabertura de tenda no Wet N Wild: "temos opções mais baratas"

Dinaldo Silva / BNews
O gestor de Salvador explicou que uma das preocupações é com a chegada da nova cepa do coronavírus,   |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews

Publicado em 27/01/2021, às 10h41   João Brandão e Raul Aguilar


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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), afirmou que o município não planeja reabir as tendas que foram instaladas no Wet N Wild, na paralela. A justificativa para decisão é a oferta de locais mais vantajosos para o município, como explicou o gestor em entrevista realizada no bairro do Rio Vermelho nesta quarta-feira, 27.

"A gente tem condições de reabrir a Fonte Nova, nós não vamos mais reabir a tenda do Weth porque nós temos hoje outras soluções com custo mais baixo, que não tínhamos lá atrás. O hospital Santa Clara, no Itaigara, por exemplo, onde nós vamos abrir mais 10 leitos esta semana, o estado havia contratado, não estava disponível para prefeitura. O hospital Salvador, vocês lembrar que tinha aquela polêmica com a maternidade Climério de Oliveira; a maternidade não está mais lá. No hospital Salvador temos outras alternativas de leito com o custo mais baixo que o Wet N Wild", explicou Reis. 

Entretanto, o chefe do executivo de Salvador não descarta que, diante de um um eventual descontrole da pandemia no estado, provocando uma sobrecarga no sistema de saúde, possa reabrir as tendas que estavam instaladas no espaço que abrigava um antigo parque aquático e que hoje é reservado para shows: "Em um cenário de caos, se necessário for, vamos ter que fazer. Vai depender do quê? Equipe médica para isso, respirador e os insumos necessários. Recurso nós não temos, o rombo na saúde já é grande". 

Nova cepa

O gestor de Salvador explicou que uma das preocupações do município, hoje, é com a chegada da nova cepa do coronavírus, uma variante mais contagiosa e letal, que já foi identificada em outros estados brasileiros.

"A preocupação que temos é com a chegada de uma nova cepa. Uma cepa mais agressiva, e que a gente percebe que já chegou em São Paulo, em Manaus, e que tem um poder de contaminação maior. Ela é mais agressiva em relação às consequências e aos efeitos, aos sintomas que causam nos pacientes", pontuou Bruno Reis.

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