PSOL discute abrir mão de candidatura própria e apoiar Lula em 2022

Pela primeira vez desde 2004, ano de fundação do partido, o PSOL discurte internamente a possibilidade de abdicar de uma candidatura própria para a presidência da República, para apoiar o ex-presidente Lula (PT). 

O petista teve seus direitos políticos restabelecidos e voltou a estar elegível após a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações do ex-presidente na Lava Jato.

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De acordo com o Estadão, o apoio a Lula ainda sofre resistências no PSOL, mas o debate tem ganhado volume internamente. Ao jornal, o presidente nacional do partido, Juliano Medeiros, pregou cautela ao falar sobre a possibilidade.

“A presença do Lula no debate público reforça a luta da oposição contra o Bolsonaro, mas defendemos que essa discussão [sobre definição de candidaturas] seja travada no momento certo. Queremos criar um espaço formal para discutir a unidade com os partidos”, declarou.

Nas últimas eleições presidenciais, a chapa do partido foi encabeçado por Guilherme Boulos, que, no ano passado, chegou ao segundo turno na disputa pela prefeitura de São Paulo, mas foi derrotado por Bruno Covas (PSDB).