Política

"Temos a obrigação de vacinar nos próximos 3, 4 meses para um retorno seguro ao trabalho”, diz Paulo Guedes 

Marcos Corrêa/PR
“Há uma necessidade de vacinação em massa”, disse Guedes, reforçando a importância da imunização para a preservação de vidas e volta da economia  |   Bnews - Divulgação Marcos Corrêa/PR

Publicado em 23/03/2021, às 08h55   Redação BNews


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O ministro Paulo Guedes, da Economia, admitiu que a nova onda de Covid-19 que vem afetando o país já mostra efeitos na atividade da economia.

Ao divulgar os dados de arrecadação do início do ano, que teve o melhor bimestre em 20 anos, Guedes afirmou que a Receita Federal já verifica queda na arrecadação após a primeira semana de março e acredita que o movimento deve continuar em abril.

“Há uma necessidade de vacinação em massa”, disse Guedes, reforçando a importância da imunização para a preservação de vidas e volta da economia.

O ministro da Economia avalia que a crise provocada pelo novo coronavírus afeta principalmente os trabalhadores informais e que há, hoje, uma “crueldade no dilema” entre ficar em casa ou voltar ao trabalho e, por isso, é necessário vacinar para que as pessoas possam voltar ao trabalho em segurança. O setor formal, na avaliação do Ministério tem se comportado bem, com o recorde de arrecadação de tributos e também na geração de empregos formais. Porém, o mesmo movimento não é visto em trabalhadores informais, mais vulneráveis, justamente o público alvo do auxílio emergencial.

“Temos que evitar a crueldade do dilema, ou fica em casa com dificuldade para manter ou sair para trabalhar e correr o risco de se contaminar. A vacinação é fundamental para a sobrevivência e para o retorno seguro ao trabalho. O setor organizado tá se recompondo, ele tem protocolos de preservação da saúde. Mas as camadas mais frágeis, eles querem trabalhar, pedem para trabalhar”, sinalizou o Paulo Guedes.  

De acordo com o ministro, a reedição do auxílio emergencial, que começa a ser pago em abril ajuda na subsistência no período mais agudo da crisa, mas é preciso que seja combinada com a vacinação, considerada uma medida de proteção: “Temos a obrigação de vacinar nos próximos três, quatro meses para um retorno seguro ao trabalho”. 

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