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Em live com João Roma, Bolsonaro volta a chamar Forças Armadas de "meu Exército"

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Presidente diz que poderá ser o último brasileiro a ser imunizado contra a Covid-19  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 01/04/2021, às 20h41   Henrique Brinco


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O presidente Jair Bolsonaro voltou a se referir as Forças Armadas como "meu Exército" em uma live ao lado do ministro da Cidadania, João Rooma (Republicanos), nesta quinta-feira (1º). A declaração veio um dia após das mudanças no comando do Exército, Marinha e Aeronáutica.

“Meu Exército brasileiro não vai às ruas para agir contra o povo”, afirmou o chefe do Palácio do Planalto após criticar mais uma vez as medidas de restrição para conter o descontrole da Covid-19 no Brasil. 

O presidente defendeu a liberação da realização de cultos religiosos e também pediu que o Supremo Tribunal Federal "reveja certas posições". "Esse excesso de poder absoluto, mais que o estado de sítio, para governadores e prefeitos, isso realmente não dá para a gente admitir", declarou.

Ele também mencionou o senador baiano Jaques Wagner (PT) ao rebater argumentos de que estaria politizando as Forças Armadas "No passado a Dilma colocou Jaques Wagner, do PT. Isso é politizar?", questionou.

Bolsonaro também exaltou o golpe militar de 1964 e disse que decidirá se vai ou não ser vacinado após o último brasileiro receber o imunizante contra a Covid-19. Ainda na live, Roma falou sobre as fraudes no auxílio-emergencial e pediu a devolução do dinheiro para quem sacou irregularmente.

Nesta semana, o Governo Federal definiu que Exército passará a ser comandado pelo General Paulo Sérgio Nogueira, o quinto mais antigo da tropa. Já a Marinha será comandada pelo Almir Garnier Santos, o segundo mais antigo. A Aeronáutica será comandada pelo tenente-brigadeiro Baptista Júnior.

Eles substituem o general Edson Pujol, o tenente-brigadeiro Moretti Bermudez e o almirante Ilques Barbosa estavam à frente das Forças Armadas desde o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019. Os três foram comunicados da mudança na terça-feira (30), um dia depois de cogitarem se demitir em protesto à dispensa do então ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo.

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