Política

Bolsonaro ataca Lula após decisão do STF: "O Brasil não quebrou no último ano"

Reprodução
"Faça uma comparação dos ministros do Lula com os nossos ministros", dispara presidente  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 15/04/2021, às 19h19   Henrique Brinco


FacebookTwitterWhatsApp

O presidente Jair Bolsonaro comentou a anulação das condenações do ex-presidente Lula (PT) no âmbito da Lava Jato de Curitiba, decidida pela maioria do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma live nas redes sociais na noite desta quinta-feira (15). O chefe do Palácio do Planalto disse que vem corrigindo os erros das gestões petistas, mas fez uma ressalva: "Alguns querem que eu limpe a casa de uma hora para a outra. Não quero me intitular como o faxineiro do Brasil e nem o salvador da pátria, mas acredito que estou fazendo a coisa certa".

Segundo ele, os problemas enfrentados atualmente começaram há décadas. "O Brasil não quebrou no último ano, no penúltimo ano ou no governo A, B ou C. O Brasil vem de uma situação há décadas", disparou. "Puxe na memória como o Brasil era conduzido no passado".

"Não está começando aqui uma campanha para 2022. Mas, pela decisão do Supremo hoje, o Lula ele é candidato. Faça uma comparação dos ministros do Lula com os nossos ministros", alfinetou. "Se o Lula voltar, pelo voto direto e auditável, tudo bem. Mas veja qual vai ser o futuro do Brasil com o tipo de gente que ele vai trazer para dentro da Presidência".

Bolsonaro ainda lembrou que, caso Lula seja eleito, vai indicar mais dois ministros do STF. "Não estou dizendo que vou ser candidato e que sou o melhor do mundo, mas vai ter uma eleição em 2022".

O julgamento

Por 8 votos a 3, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (15) anular as condenações do ex-presidente Lula (PT) e devolver os direitos políticos do petista.

Os ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso votaram nesse sentido.

Indicado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro Kassio Nunes Marques divergiu e defendeu a revogação da decisão de Fachin. Os ministros Marco Aurélio e Luiz Fux seguiram a mesma linha.

Leia também:
Petistas baianos celebram anulação das condenações de Lula: "Dia histórico"

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp