Política

Rui quer continuar governador até dezembro de 2022 e só sai candidato se tiver pedido coletivo 

Vagner Souza / BNews
Bnews - Divulgação Vagner Souza / BNews

Publicado em 24/05/2021, às 10h24   João Brandão e Victor Pinto


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O vice-governador João Leão (PP), se depender da vontade do governador Rui Costa (PT), não assumirá nem um dia a mais ou nem um dia a menos a cadeira de chefe do Executivo baiano efetivamente. O petista, em conversa com a imprensa na manhã desta segunda-feria (24), reforçou que sua vontade pessoal é ficar como governador até o último minuto de dezembro de 2022. Contudo, destacou: pode reavaliar a decisão se acontecer um pedido coletivo do grupo politico do qual faz parte. “A minha vontade pessoal, do fundo do coração, é continuar governador”, disse. 

Rui também respondeu se vai vai descansar depois que sair do Palácio de Ondina.“Descansar o que? Sou tarado por trabalhar. Gosto de trabalhar. Eu trabalho por prazer. Eu acordo 5h, 6h e vou pra horta. Ontem mesmo fui pra horta, fui colher limão, quem quiser limão para fazer caipirinha, forneço gratuitamente (risos). Terei o maior orgulho de continuar trabalhando até o último minuto do meu governo (…). Não acredito em política de personalidade, sempre fiz política coletivamente, a decisão sempre será no coletivo. (…) O coletivo vai definir a priori, eu desde já eu sinto maior orgulho de continuar trabalhando pela Bahia”, disse.

Nesta semana o deputado federal Cacá Leão chegou a levantar esse desejo de ver seu pai, o vice-governador João Leão (PP), sentado na cadeira de governador e, quem sabe até, disputar uma reeleição ao governo do Estado. Dois fatos remotos. 

A expectativa do destino de Rui sonda as articulações da formação da chapa de 2022. A vaga do Senado, pelos bastidores, tem sido reservada para uma eventual ocupação do petista em um novo arranjo que não tenha Otto Alencar (PSD) neste posto. Caso o grupo, como bem disse Rui, decida por seu nome na corrida do Senado Federal, o ainda chefe do Executivo precisa renunciar o cargo em abril do ano que vem, por força a lei Eleitoral. 

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