Vereador acusa Olívia Santana de má gestão e tráfico de influência
De acordo com Carlos Muniz, irregularidades foram cometidas quando comunista era secretária da Educação |
Publicado em 01/03/2012, às 09h32 Daniel Pinto
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A relação entre a bancada do PTN na Câmara Municipal e a vereadora Olívia Santana (PCdoB) “azedou” completamente depois que ela criticou a gestão de João Carlos Bacelar na Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult). Nesta quarta-feira (29), Carlos Muniz saiu em defesa do secretário, que também preside o PTN na Bahia. “A vereadora diz que a reforma das escolas podia ter sido feita no período de férias. Mas, parece que ela não sabe que uma obra pública precisa de licitação e que o processo dura em média quatro meses para ser concluído. Ela também finge não saber que a Procuradoria-Geral demora mais de 100 dias para elaborar um parecer”.
Além disso, mesmo sem apresentar provas, o vereador fez acusações graves sobre supostas irregularidades cometidas na Secult quando Olívia era titular da pasta, no primeiro governo de João Henrique. “Pior do que isso é comprar sapatos de número 44 para crianças de seis anos como a vereadora fez quando comandava a Secretaria da Educação em 2005. Mais preocupante ainda é beneficiar a Via Magia em contratos da prefeitura sendo que ela já trabalhou e tinha vínculos com a fundação. Quer comparar as gestões? Em dois anos no cargo, Olívia reformou apenas 12 escolas. Enquanto isso, com apenas um ano e três meses, Bacelar reformou 69 e construiu outras quatro”.
Ao ser ouvida rela reportagem do Bocão News, a vereadora Olívia Santana alegou, logo de cara, que o “colega” e o seu líder partidário não aceitam críticas. “Vou manter meu discurso e minhas posições. Um secretário que se preze não pode sair por aí dizendo que não tem importância o cumprimento dos 200 dias do ano letivo, como determina portaria do Ministério da Educação. Outra coisa: Bacelar tem o compromisso moral de divulgar a relação de escolas que passam por reformas e também o calendário de reposição das aulas. Quando era oposição, ele criticava tudo. Agora, que virou vidraça, mudou o tom”.
Olívia Santana não comentou os pormenores das acusações feitas por Muniz, mas negou qualquer tipo de ilicitude ou falcatrua na Secult no período em que esteve à frente da pasta. “Minhas contas da Secretaria da Educação foram aprovadas, o que não aconteceu com a administração que o vereador defende. Entrei e saí do governo de cabeça erguida, ciente de que fizemos o que era melhor para a cidade. Quanto à Via Magia, se trata de uma entidade séria e respeitável que tem convênios com governo e organizações internacionais. Portanto, não precisa de nenhum tipo de tráfico de influência. Não vou trabalhar com meras ilações... Se alguém tem alguma acusação concreta que faça ou acione o Ministério Público”.
Fotos: Gilberto Júnior e Roberto Viana// Bocão News
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