Política
Publicado em 23/06/2021, às 07h50 Redação BNews
O deputado bolsonarista Daniel Silveira levou três horas e meia para atender um oficial, enviado pela Justiça Federal, para intimá-lo em sua casa, localizada em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
Silveira cumpre prisão domiciliar desde março deste ano, quando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), substituiu a preventiva do parlamentar por prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.
De acordo com informações do colunista Guilherme Amado, do site Metrópolis, o episódio aconteceu na semana passada. Um relato enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o oficial afirma ter chegado ao portão da casa de Silveira às 9h30 da última sexta-feira (18).
Ele conta que bateu palmas e chamou por meia hora, sem sucesso. Também segundo o oficial, as janelas da casa estavam abertas e havia dois carros na garagem. Mesmo com o latido do cachorro, o servidor não foi atendido.
O oficial deixou o local, mas voltou às 10h30, e continuou tocando o interfone e gritando o nome do deputado por quase duas horas e meia. Somente às 12h52 conseguiu ser atendido pela mulher de Silveira, que saiu da casa e disse que o marido estava com botas ortopédicas.
Quando finalmente apareceu, Silveira se recusou a assinar o documento, e disse que consultaria seu advogado antes.O oficial teve de voltar três horas depois, quando enfim conseguiu sair com a assinatura.
Em 16 de fevereiro, terça-feira de Carnaval, Silveira foi preso por ordem de Moraes. A prisão foi em flagrante, logo após o parlamentar publicar na internet um vídeo com xingamentos, acusações e ameaças à integrantes do Supremo.
Na ocasião, Silveira contou ter imaginado o ministro Edson Fachin e todos os integrantes do STF “levando uma sura”.
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