Política

CPI da Covid: Servidora admite que contrato da Covaxin ficou um mês sem fiscal no MS

Edilson Rodrigues/Agência Senado
Regina Célia Silva Oliveira só foi nomeada para fiscalização no dia 22 de março; contrato para a compra da vacina indiana foi assinado em fevereiro  |   Bnews - Divulgação Edilson Rodrigues/Agência Senado

Publicado em 06/07/2021, às 14h07   Redação BNews


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A servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva Oliveira admitiu à CPI da Covid, no Senado Federal, que o contrato para a aquisição da vacina indiana contra o coronavírus Covaxin ficou um mês sem fiscal. Ela é ouvida nesta terça-feira (6), na Comissão Parlamentar de Inquérito.

A servidora só foi nomeada fiscal do contrato da compra do imunizante em 22 de março, dois dias após o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor da pasta Luis Ricardo Miranda, já terem denunciado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) as irregularidades no processo de aquisição da vacina.

O contrato havia sido assinado em fevereiro. Regina disse em seu depoimento que só após sua nomeação pôde notificar a empresa Precisa, intermediária da compra da Covaxin, por atraso na entrega de imunizantes. Isso ocorreu no dia 30 de março.

Fiscal do contrato para aquisição da vacina, a servidora aceitou dar continuidade ao processo de aquisição mesmo após constatação de irregularidades na documentação.

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