Política

Líder de movimento por moradia nega agressão à PM e afirma que terá reunião nesta terça-feira

Dinaldo Silva // BNews
Gregório Motta afirmou que movimento vai se reunir com Sedur, Serin e Embasa amanhã   |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva // BNews

Publicado em 12/07/2021, às 17h28   Rafael Albuquerque


FacebookTwitterWhatsApp

O líder do movimento Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), Gregório Motta, negou, em entrevista ao BNews, que tenha havido violência gratuita por parte dos manifestantes que estão em frente à Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia, protestando pelo direito à moradia. 

O grupo, que representa as cerca de 280 famílias que ocupam o antigo prédio do Centro Educacional Magalhães Neto, hoje pertencente à Embasa, na Avenida Sete, protesta após uma decisão da Justiça que determinou a reintegração de posse e que o governo cuide do problema das moradias das famílias que estão na ocupação Carlos Mariguella.

"Ontem teve um mandado de reintegração de posse da desembargadora que disse que o governo tem quer resolver o problema de moradia das famílias. O que fizemos hoje foi um ato para sensibilizar o governador. A gente veio com nossas crianças, trouxemos feijão pra fazer pelas famílias, pessoas com comorbidae, e fomos recebidos com agressão pela segurança", relatou ao BNews.

Gregório afirmou que "foi muito grave o que ocorreu hoje", e defendeu um outro manifestante que foi preso: "um companheiro nosso está preso, que é Vitor, coordenador do movimento. estamos esperando a liberacao dele, que tá deitido".

Ainda segundo Gregório, "amanhã vai ter reunião entre Sedur, Serin e Embasa pra formular uma proposta pra entregar com solução definitiva para moradia das famílias".

Questionado sobre as acusações da assessoria do governo de que houve agressão dos manifestantes à PM, o líder do movimento ponderou: "rapaz se a gente for ver as fotos, de como estava a companheira que o Vitor foi proteger, a gente vê que não. Pelo contrário, o que aconteceu foi uma ação muito grave de violência contra manifestantes que se manifestavam pacificamente. A gente ia sentar ali no saguão e ia fazer uma manifestação normal de um movimento social dentro de um órgão público. A gente não invadiu nada como eles dizem. Nos ocupamos um lugar que estava com porta aberta, que é um órgão público e que as pessoas têm o direito de entrar que é o governo do estado da Bahia". 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp