Política

Durante recesso parlamentar, cúpula da CPI da Pandemia deve iniciar elaboração do relatório final com juristas

Pedro França/Agência Senado
Vice-presidente da CP afirmou que as sessões serão retomadas somente no dia 3 de agosto  |   Bnews - Divulgação Pedro França/Agência Senado

Publicado em 16/07/2021, às 16h23   Redação BNews


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Durante o recesso parlamentar, que vai de 18 a 31 de julho, a cúpula da CPI da Pandemia vai se reunir com juristas para elaborar o relatório final, que irá apontar as eventuais práticas criminosas e os responsáveis. Os senadores também vão seguir com a análise das informações obtidas através dos depoimentos e divulgar dados para que a comissão não caia no esquecimento. 

Na quinta-feira (15), o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que as sessões serão suspensas por causa do recesso parlamentar e que serão retomadas somente no dia 3 de agosto.

Segundo a CNN, os titulares da comissão acreditam que a CPI já fez o que deveria ter feito e que, por isso, durante as férias, o relatório final começará a ser preparado. Os senadores vão se reunir durante o recesso com um grupo de juristas, liderado por Miguel Reale Jr., especialista em Direito e um dos formuladores do impeachment dos ex-presidentes Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff, para fazer a tipificação dos possíveis crimes.

O vice-presidente da CPI afirmou à CNN que, em razão da grande quantidade dos eventuais delitos que foram identificados pela comissão na aquisição dos imunizantes contra a Covid-19, ele terá que usar "o Código Penal inteiro" para elaborar o relatório final. O senador explica que os crimes se encaixam como suposta corrupção, tráfico de influência e charlatanismo. 

"A CPI terá mais dias para criar narrativas, eles não têm provas, têm narrativas. Acusam tanto o governo de um gabinete paralelo, é o gabinete paralelo da CPI", disse o vice-líder do governo, Marcos Rogério (DEM-RO) em entrevista à CNN. 

A CPI ouviu, nas últimas semanas, os depoimentos de pessoas que denunciaram possíveis contratações irregulares e pagamento de propina. 

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