Política

‘João Roma não tira votos de ACM Neto em 2022’, avalia líder do governo na Câmara de Salvador

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Publicado em 17/08/2021, às 20h33   Redação Bnews


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O líder do governo na Câmara Municipal de Salvador, vereador Paulo Magalhães Jr. (DEM), afirmou nesta terça-feira (17), em entrevista ao programa BNews Agora, da Piatã FM, que o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), não vai absorver votos que iriam ao presidente nacional do Democratas, ACM Neto, e sim de outros candidatos nas eleições ao Governo do Estado em 2022. 

“Não vejo Roma tirando os votos de Neto. Acho que ele pode tirar votos de outros candidatos, mas as pessoas ainda não estão observando isso. Penso isso até por causa dos projetos sociais que ele desenvolve dentro da Cidadania”, analisou. 

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Aliado do prefeito Bruno Reis (DEM), o vereador avaliou positivamente a gestão do mandatário até o momento, “mesmo com toda a dificuldade da pandemia”. 

“Apesar de todo investimento que precisou ser feito no combate ao coronavírus, de cerca de 74 milhões por mês, além da falta de arrecadação em outros setores, Bruno Reis consegue fazer um bom mandato. A exemplo de ontem, inclusive, quando a prefeitura entregou mais de 100 casas do programa Morar Melhor, no bairro de Fazenda Coutos”, disse. 

Paulo Magalhães comentou ainda sobre as recentes declarações do vereador Átila do Congo (Patriota), também da base de Bruno Reis, sobre ter sido desrespeitado por aliados. O edil afirmou que não aceita "ser tratado como capacho".

“Ele é um querido amigo e tem todo o respeito da base, toda a admiração, inclusive de Bruno. Um vereador bastante combativo, mas que, infelizmente, tem se notabilizado por essas polêmicas. A primeira reclamação dele, sobre não ter recebido convite para um evento da prefeitura, eu entendo, ele tem razão. Acho que os vereadores já podem voltar a participar, com todo protocolo. E o prefeito está sempre disposto a receber, inclusive os vereadores da oposição.”

Sobre uma possível candidatura a deputado no próximo ano, o vereador afirmou ser “uma decisão muito difícil”. “Ainda não tomei decisões, estou há seis mandatos na Câmara Municipal e tenho muito apego pela Casa”, disse. 

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