Política

Após ter shows cancelados, Sérgio Reis diz que não é "puxa-saco" de Bolsonaro

Antonio Cruz/ Agência Brasil
Sérgio disse que está sendo “massacrado” e que sua agenda profissional foi afetada  |   Bnews - Divulgação Antonio Cruz/ Agência Brasil

Publicado em 19/08/2021, às 11h16   Redação Bnews


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O cantor e ex-deputado Sérgio Reis vem colhendo as consequências de seus atos pouco democráticos. Depois de convocar a população a saírem às ruas em defesa do governo, e para pedir o impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ele sofre com uma onda de cancelamento de trabalhos.

Em entrevista ao portal Congresso em Foco, Sérgio disse que está sendo “massacrado” e que sua agenda profissional foi afetada. Shows e comerciais foram cancelados.

“Querem me massacrar. Já estou tendo prejuízo. Cancelaram quatro shows e dois comerciais que ia fazer agora. Tiraram do ar um que faço para um supermercado de Curitiba. Vão tirar por um mês do ar e esperar para ver o que acontece”, disse.

O cantor quis deixar claro que não é “puxa-saco de Bolsonaro”, mas manteve suas críticas ao STF, reforçando que deseja o impeachment  dos ministros.

“Não sou puxa-saco de Bolsonaro. Eu errei mesmo, errei muito. Não devia ter falado, porque as pessoas pensam... Falei com um amigo. Ele postou num grupinho. Um amigo da onça. É da vida. Estão me ameaçando, pensando que estou com medo. Mas não me escondi. Estou aqui em casa, não agredi ninguém. Arco com minha responsabilidade [...]”

"[...] Não acho que estão representando o povo. Ali é o Supremo Tribunal Federal, é a Justiça do país, tem de ter coerência. O presidente tem de ir lá para depor? O que é isso? Pensam que é mais que o presidente? O Supremo é o povo. Aí o povo não aceitou. Você vai ver Brasília dia 7 de setembro”, declarou.

O cantor será investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal. De acordo com o site O Antagonista, Reis poderá ser enquadrado em associação criminosa voltada à prática dos crimes previstos nos artigos 129 (ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem), 147 (ameaçar alguém, por palavra, escrita ou gesto), 163 (dano ao patrimônio) e 262 (expor a perigo meio de transporte público, impedir-lhe ou dificultar-lhe o funcionamento) do Código Penal.

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