PT quer aumentar bancada federal e pode deixar disputa por governos estaduais em segundo plano

Na tentativa de costurar alianças que possam levar o ex-presidente Lula de volta ao Palácio do Planalto, o PT quer, paralelamente, aumentar a envergadura da sua bancada federal em 2022. Seria a primeira vez que o partido adota esta estratégia e deixa em segundo plano as eleições ao Senado e os governos estaduais.

Considerando a vitória de Lula, a bancada conservadora no molde que se apresenta não facilitaria em nada o seu mandato, e é um fator que o PT já leva em consideração. Mesmo sendo derrotado, aumenta a força de uma oposição hoje sem nenhum poder de influência na Câmara. 

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O critério de distribuição de recursos do fundo eleitoral também motiva este rumo do PT, já que ele é dividido de acordo com o número de representantes de cada partido eleitos deputados federais.

Recém-chegado, o baiano Jean Wyllys, ex-deputado pelo PSOL, deve sair candidato em São Paulo, segundo a presidente nacional da sigla, Gleisi Hoffman, assim como o vereador Eduardo Suplicy. Em Minas Gerais, quem pode tentar uma vaga na Câmara é o ex-governador Fernando Pimentel.

Neste mês, Lula segue em caravana pelo Nordeste. Na próxima quarta-feira (25) ele chega a Salvador e vai se encontrar com lideranças partidárias para discutir os rumos do partido no estado no próximo ano.