Política
Reprodução/YouTubePublicado em 26/08/2021, às 09h15 João Brandão e Luiz Felipe Fernandez
Em Salvador para cumprir mais uma etapa da sua caravana pelo Nordeste, o ex-presidente Lula defendeu o diálogo com as diferentes forças da política, como tem feito nos últimos dias em suas visitas às cidades. Em entrevista à rádio Metrópole nesta quinta-feira (26), o petista citou os encontros com lideranças políticas como Flávio Dino, aliado do PCdoB, mas também com Cid Gomes (PDT) e Tasso Jereissati (PSDB), de partidos que devem ser adversários do PT no primeiro turno no próximo ano.
"Tenho conversado com todo mundo, eu estou que nem coração de mãe, aberto para conversar com todo mundo", disse Lula.
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No entanto, este "todo mundo" não é tão amplo assim. Provocado pelo apresentador Zé Eduardo, Lula admitiu que não tem interesse em "sentar para conversar" com ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e provável candidato ao governo da Bahia em 2022.
Ciente da força do grupo de ACM Neto e do que ele representa no estado, o ex-presidente classifica o presidente do DEM como um "adversário ideológico" que representa o conservadorismo que o campo progressista quer derrotar.
"ACM Neto é nosso principal adversário aqui, ele sim é adversário ideológico, representa uma fração muito conservadora", aponta o petista, que diz ter tido uma boa relação com o seu avô, Antônio Carlos Magalhães, ex-governador da Bahia.
"Eu conversava com o avô dele, o famoso 'Toinho Malvadeza', era uma relação boa. Quando fui presidente, ele tinha uma relação muito civilizada comigo", completou.
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