Política

Presidente da AL-BA confirma suplementação no final do ano: 'Há uma defasagem histórica'

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Publicado em 30/08/2021, às 07h11   Redação BNews


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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes, em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, confirmou que a Casa vai pedir suplementação ao governo da Bahia no final do ano.

"Estou ainda apertando o torniquete das despesas, mas há uma defasagem histórica entre o que é destinado no Orçamento para os gastos do Legislativo. Além disso, tem o custo anual do Plano de Cargos e Salários, que vem de gestões anteriores, e o crescimento vegetativo da folha de pessoal, não incluídos no Orçamento", afirmou.

Ano passado, o então presidente Nelson Leal não pediu suplementação do Executivo estadual. Em 2019, o total de gastos da ALBA foi de R$ 733 milhões, enquanto em 2020 as despesas chegaram a R$ 694 milhões.

DISTRITAL 

Sobre o voto distrital, Menezes discordou da proposta que está sendo discutida no Congresso Nacional. "O voto distrital é a votação baseada na escolha majoritária do eleitor: ganha quem leva mais. O nosso sistema partidário já é muito ruim; com o voto distrital, ele praticamente acaba. Interessa a quem ter um sistema político sem partidos? Com certeza não é a democracia", opinou.

Para o presidente do Legislativo estadual, o "Legislativo deve representar todos os setores da sociedade". "Quanto mais diverso, mais democrático. A coordenação de campanhas tam- bém seria caótica e só há vantagens mesmo para candidatos ricos e muito conhecidos", completou. 

2022

Questionado se vai apoiar Otto Alencar, presidente estadual do seu partido, para o governo da Bahia em 2022, Adolfo desconversou e disse que o senador "é homem que trabalha em grupo e joga para a equipe". "A nossa coalizão com o PT e demais partidos da base aliada está firme. É uma seleção de notáveis, dos melhores jogadores da política na Bahia, onde só falta definir as posições de ponta-direita, centroavante e ponta-esquerda", pontuou.

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