Política

Malafaia parte para o ataque, acusa Rui de “nomear um ladrão” e dispara: “me processa, vagabundo”

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Pastor evangélico citou o caso da compra fracassada dos respiradores por parte do Consórcio do Nordeste  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Brasil

Publicado em 03/09/2021, às 12h48   Victor Pinto e Luiz Felipe Fernandez


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Presente na comitiva presidencial em Tanhaçu, interior baiano, o pastor Silas Malafaia discursou ao público presente e partiu para o ataque contra o governador Rui Costa (PT). Ao lado de Jair Bolsonaro (sem partido), ministros e deputados, o líder religioso acusou o petista de contratar “um ladrão”, como ele mesmo referenciou, ao tempo que citou o caso da compra fracassada dos respiradores por parte do Consórcio do Nordeste no ano passado. 

O líder evangélico ainda disparou em sua fala: “me processa, vagabundo”.

"Só para lembrar a vocês que o dinheiro que o governo federal mandou para as prefeituras e governos estaduais, dava para fazer mais de 40 mil leitos de UTI de ponta [...] mas o dinheiro foi roubado na maior safadeza. O governador da Bahia nomeou um ladrão, estou chamando aqui, manda ele me processoar, o governador nomeou um ladrão chamado Carlos Gabas. Me processa, vagabundo! Esse cara comprou R$ 49 milhões em respiradores, pagou à vista antecipadamente a uma empresa de maconha e os respiradores nunca chegaram", declarou.

Ex-ministro da Previdência no governo Dilma Roussef (PT), Carlos Gabas é secretário-executivo do Consórcio do Nordeste, que foi presidido pelo governador Rui Costa (PT). 

Gabas e Bruno Dauster são alvos constantes dos pedidos de requerimento para convocação de senadores governistas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o que nunca prosperou.

Malafaia ressaltou que apesar do Brasil ser um "estado laico" e não ter uma religião em si, não se pode impedir o "povo" de exercer a sua religiosidade, como forma de respeito às liberdades individuais e de expressão.

"O estado é laico, mas não laicista, não é contra a religião. O povo brasileiro é religioso, o estado não tem preferência por religião, e está corretíssimo, mas não me venha para cá com ideologia do inferno, para tirar a liberdade religiosa e de expressão", justificou.

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