Política

Daniel Almeida crê em “materialização” do impeachment de Bolsonaro: “Ele só faz aumentar o rol de crimes”

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Publicado em 10/09/2021, às 08h46   Victor Pinto


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O deputado federal Daniel Almeida, um dos caciques do PCdoB da Bahia, avalia ser necessário o afastamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) da presidência da República. O comunista afirma que o rol de crimes praticados pelos chefe de Planalto só cresceu com as manifestações no feriado do dia Sete de Setembro e as instituições, na sua observação, precisaria dar uma resposta a altura. 

“Ele só faz aumentar o rol de crimes que justificam seu afastamento porque promoveu de forma direta e estimulou a descumprimento da Constituição, assumiu crimes de responsabilidade, sem dúvida alguma, então farta documentação, materialização de crimes que justificam o seu afastamento. Eu acho que é esse o resultado: isolamento, incapacidade, falta de projeto e muitos crimes e cabe agora as instituições verificarem todas juntas qual o caminho”, disse ao BNews

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De acordo com Almeida, Bolsonaro pode ter planejado esse tipo de ação visando um afastamento com o intuito de radicalizar ainda mais. “Alguns dizem que ele verificando que está perdido politicamente na sanha de proteger a si, aos familiares e a milícia que está no entorno ele gostaria que houvesse um processo de impeachment pra reforçar a narrativa de que ele quer fazer mudanças e que o as instituições, o STF, o Congresso Nacional é que não deixe e aumentar a radicalização”. 

“Vamos conversar muito, reforçar as instituições, o estado democrático direito, porque não é possível ficar só nas notas, é preciso que medidas sejam efetivamente adotadas se isso não for feito vai acabar estimulando ele a ir na direção da consolidação da quebra da democracia, do golpe que sempre pretendeu fazer”, completou.

Sobre o pedido de desculpas do presidente em nota publicada na quinta-feira (9), o comunista afirma que o País não precisa de Bolsonaro. 

"A volatilidade de Bolsonaro é impressionante! Faz ameaça à democracia, instituições e logo depois recua em tom de arrependimento. O Brasil não merece esse presidente que prega ódio e comete crime de responsabilidade". 

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