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Em passagem por Teixeira de Freitas, Bolsonaro agradece Collor e Elmar por apoio no Congresso

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Publicado em 28/09/2021, às 11h47   Luiz Felipe Fernandez


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Em visita à cidade de Teixeira de Freitas, no extremo-sul da Bahia, para a inauguração da Estação Cidadania e da entrega da duplicação de rodovias, o presidente Jair Bolsonaro agradeceu o apoio de parlamentares aliados no Congresso Nacional. Entre os citados está o ex-presidente Fernando Collor e o deputado federal Elmar Nascimento (DEM), que tenta ter o controle do futuro partido no estado que nascerá da fusão com o PSL.

Bolsonaro citou ainda, além do seu ministro e potencial candidato ao governo da Bahia em 2022, João Roma (Republicanos), e os deputados federais, Márcio Marinho (Republicanos), Jonga Bacelar (PL) e Cláudio Cajado (PP). 

Outro pepista, este que mudou de lado recentemente após romper com o governo Rui Costa (PT), o deputado estadual Robinho também foi lembrado pelo presidente.

"[Queria agradecer] ao deputado João Roma, bem como o trabalho dos que colaboram dentro do Congresso Nacional, como aqui presente o senador Collor de Melo, e os deputados da Bahia, Cláudio Cajado, Elmar Nascimento, Jonga Bacelar e Márcio Marinho. E, indiretamente, mas que nos apoia também, o deputado Robinho, dentre outros aqui", disse Bolsonaro ao finalizar o discurso no palanque no município baiano.

Em pelo menos duas oportunidades, Bolsonaro parafraseou passagens bíblicos e utilizou o nome de 'Deus' para convocar os apoiadores para a luta pela "liberdade". 

Após o recuo de ataques sucessivos ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente voltou a mencionar os atos antidemocráticos no último 7 de setembro para reafirmar que não irá renunciar o seu direito pela liberdade e, sem explicar, disse que a bandeira do país não será mais "vermelha".

"Cada vez mais estamos a ver pelo Brasil não são as cores vermelha, mas as cores verde e amarela da nossa bandeira. Sabemos que o bem maior de um povo é a sua liberdade e nisso nós temos a certeza, como demonstrado no último 7 de setembro, que não abriremos mão. Com a liberdade, esperança e com fé, nós venceremos qualquer desafio", assegurou.

Mesmo defendo o direito de ser livre, Bolsonaro pediu que a crítica feita a toda a classe política seja feita "com fundamento e com razão", e admitiu que em determinados se questiona como chegou à cadeira mais alta no Palácio do Planalto.

"Nós devemos criticar quem quer que seja, deputado, senador, presidente ou ministro, mas criticar com fundamentoe  com razão. Só assim podemos mudar o destino do nosso Brasil", disse.

"Eu me pergunto quem sou eu, de onde eu vim, como eu cheguei até aqui, para onde eu vou. São perguntas que não temos respostas, a não ser quando olhamos para cima e falamos: 'foi obra de nosso deus'", completa.

Na cidade também para a entrega de títulos de propriedades rurais, o presidente da República direcionou o discurso para a garantia do direito à "propriedade privada", como se houvesse um projeto anterior que o ameaçasse.

Esta é uma das suas agendas, que normalmente entra em conflito com a questões como preservação ambiental, incentivo à grilagem e descaso com comunidades indígenas

"Podem ter a certeza que vocês não serão mais escravizados por quem quer que seja. É a certeza que se você construir na sua propriedade, ficará para seus filhos e netos, nós garantimos a propriedade privada de vocês, que nunca mais serão usados politicamente peara projeto de poder de quem quer que seja", garantiu.

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