Ministro da Infraestrutura volta a criticar ViaBahia e promete “varrer essa concessionária ruim do mapa”

Publicado em 28/09/2021, às 16h56 Redação BNews

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, elevou o tom das críticas contra a Via Bahia, que administra as rodovias federais BR-116/BA e BR-101/BA, e afirmou que trabalha para “varrer a concessionária do mapa”.

“No dia de hoje nós publicamos os estudos pra relicitação da Via BAhia, porque ninguém aguenta mais a Via Bahia. Estamos conseguindo na Justiça a redução das tarifas por causa da inexecução do contrato e só vamos sossegar quando a gente varrer essa concessionária ruim do mapa”, disse o ministro durante evento em Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, nesta terça-feira (28), ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). [Veja vídeo no final]

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No dia 10 de agosto, o ministro anunciou a redução de tarifas dos pedágios nas rodovias administradas pela Via Bahia no estado. "A redução foi realizada em razão do não cumprimento de obrigações previstas no contrato de concessão", argumentou a ANTT. "Aí está importância do fortalecimento da regulação. Dar satisfação quanto à qualidade do serviço ofertado ao usuário", disse o ministro à época.

A tarifa nas praças de pedágio 1 e 2 foi reduzida de R$ 2,90 para R$ 2,40. Já do terceiro pedágio ao sétimo, a tarifa foi reduzida de R$ 5,10 para R$ 4,30. A Via Bahia recorreu da decisão, mas teve o pedido negado na Justiça.

Antes dessa medida, o ministro da Infraestrutura informou, durante uma audiência na Câmara dos Deputados, em julho, que sua equipe técnica já estudava a possibilidade de intervenção na Via Bahia. "A Via Bahia é um caso sério, é a pior concessão do Brasil [...] Já estamos planejando uma intervenção na Via Bahia. Pode ser o primeiro caso de intervenção federal em concessão”, relatou.

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Desde 2020, o ministro tem feito declarações públicas sobre o descumprimento contratual por parte da Via Bahia e chegou a sugerir rompimento ou extinção da concessão. Em visita ao estado em outro do ano passado, Freitas revelou que a empresa "não cumpriu nem 30% do contrato".

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