Política
EBCPublicado em 07/10/2021, às 15h53 Nilson Marinho, Léo Sousa e Henrique Brinco
Um dos vice-presidentes do União Brasil, o prefeito Bruno Reis afirmou que a sigla - fruto da fusão entre o DEM e o PSL - pode abrigar políticos dissidentes do PP. A agremiação está em negociações avançadas para filiar o presidente Jair Bolsonaro, o que pode bagunçar alguns arranjos locais. Na Bahia, por exemplo, os progressistas são aliados do governo do PT.
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"O que se falava muito também em Brasília [durante a convenção nacional DEM] era a possibilidade do presidente Bolsonaro, a confirmação de ir para o PP. E isso tem consequências em todos os estados. Então esses eram os assuntos mais falados no mundo político", ressaltou Bruno.
"Em relação ao PP, aí é o PP que vai falar pelo PP, pelas consequências da filiação de Bolsonaro. Agora, nós estamos abertos a conversas. Somos Democratas, pessoas de diálogo e conversamos com todos. Caso seja o desejo deles conversar com a gente, nós estamos prontos pra fazer qualquer tipo de conversa", completou.
O União Brasil ainda precisa do aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A expectativa dos articuladores da fusão é que a Corte dê a permissão até fevereiro do próximo ano, antes da abertura da janela partidária para as eleições de 2022.
A nova agremiação deve contar com a maior bancada na Câmara dos Deputados. Atualmente, o DEM tem 28 deputados e seis senadores, e o PSL conta com 54 deputados e uma senadora.
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