Política

Guedes vê Bolsonaro "pressionado" e dispara: "Ninguém fez o que nós fizemos"

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"Não vamos deixar milhões de pessoas passarem fome", diz ministro  |   Bnews - Divulgação Reprodução/CNN

Publicado em 22/10/2021, às 15h42   Henrique Brinco


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O ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou que deve permanecer no Governo Bolsonaro, em coletiva ao lado do presidente, nesta sexta-feira (22). O gestor disse que o presidente fica “pressionado dos dois lados” ao comentar a polêmica do teto de gastos.

"O teto é um símbolo do compromisso com as próximas gerações, não vamos deixar milhões de pessoas passarem fome para tirar 10 em gestão fiscal", justificou. "Eu posso tirar 8, 7 em fiscal. Ninguém fez o que nós fizemos", emendou. 

Ele também confirmou o nome de Esteves Colnago na Secretaria de Orçamento. Momentos antes da coletiva, Bolsonaro teve uma reunião fora da agenda com o ministro, onde tentou revertar uma eventual saída dele da pasta.

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A pressão para que Guedes peça demissão cresceu nesta quinta (21) com as exonerações do secretário especial do Tesouro, Bruno Funchal, e do secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt. A debandada se dá por divergências de como a ala política quer bancar o Auxílio Brasil de R$ 400, que deve furar o teto de gastos e causar um rombo no orçamento.

Guedes também garantiu na coletiva que nunca pediu para sair. "Eu não pedi demissão. Em nennhum momento o presidente insinuou qualquer coisa semelhante", ressaltou.

Na quarta-feira (20), Paulo Guedes afirmou que o governo avalia uma “licença” para furar o teto. A fala foi interpretada como uma rendição da equipe econômica aos desejos da ala política do governo e aceitou romper o teto de gastos — principal regra fiscal do país.

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