Prisões durante operação Funil devem levar investigações para nova fase, diz delegada

A delegada Andréa Ribeiro, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse nesta terça-feira (9) que há a expectativa de que as prisões realizadas no âmbito da Operação Funil leve à deflagração de uma nova fase das investigações. 

A ação resultou em uma série de prisões nesta manhã, e na intercepção de um homem suspeito de liderar um grupo criminoso na região de Jiribatuba na noite da última segunda-feira (8), no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães.

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"A ideia agora é que, a partir das prisões, ocorra uma nova fase das investigações. Até a conclusão do inquérito policial, a gente espera conseguir trazer aos autos outras informações que possam robustecer, e nos levar à identificação de outros indivíduos envolvidos neste contexto e rivalizando com eles", disse durante coletiva.

A delegada também explicou que a operação Funil é fruto de um trabalho de investigação que durou três meses. Oito foram presas - a maioria delas  em virtude de mandados de prisões preventivas e temporárias expedidos pela comarca de Itaparica. Ela acrescenta que suspeitos também foram detidos nos municípios de Santo Antônio de Jesus e Camaçari.

Durante a realização da ação, duas pessoas foram presas em flagrante por consumo de drogas.  "Começamos a fazer essa investigação em agosto. Essa atuação foi importante porque conseguimos, nesses meses de investigação, desarticular esse grupo criminoso que atuava especificamente na área de Vera Cruz, na localidade de Jiribatuba", conta. 

Andréa diz que o grupo, que atuava no tráfico de drogas, também era investigado por homicídios, e destacou a importância da integração das forças de segurança que atuam na localidade - Rondesp, Decom, bem como equipe das delegacias de Vera Cruz e Itaparica - para que a ação fosse bem sucedida.

"A gente finda a operação com a contabilidade de oito presos. Inclusive, o alvo principal dessa operação foi preso no embarque internacional do aeroporto aqui de Salvador, com o apoio da polícia federal", destacou. Ela acrescenta que as investigações revelaram que o suspeito esteve viajando para Portugal na noite da última segunda (8).

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"A ideia agora é que, a partir das prisões, ocorra uma nova fase das investigações. Até a conclusão do inquérito policial, a gente espera conseguir trazer aos autos outras informações que possam robustecer, e nos levar à identificação de outros indivíduos envolvidos neste contexto e rivalizando com eles", conta Andréa Ribeiro, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)