Leo Prates questiona critérios de flexibilização do Governo do Estado para eventos

O secretário da Saúde de Salvador, Leo Prates (PDT), questionou nesta quinta-feira (11) a coerência dos critérios considerados pelo Governo do Estado - que ainda não se decidiu sobre a realização do Carnaval em 2022 - na adoção de novas medidas de flexibilização recentemente adotadas para a realização de eventos durante a pandemia de covid-19.

“Pergunta que faço nesse momento à equipe técnica que elaborou o decreto estadual, com todo respeito que tenho aos técnicos da Sesab [Secretaria de Saúde da Bahia], mas por que estamos com 3 mil pessoas em atividades de eventos e 70% da Fonte Nova com venda de bebida?”, indagou. 

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“Pensando no princípio da igualdade, que prevalece na Constituição Federal, se um produtor de eventos resolver alugar a Fonte Nova durante o Carnaval, ele pode utilizar 70% da capacidade do estádio?”, continuou.

O governador Rui Costa autorizou a ampliação de público nos estádios de futebol - com comercialização de bebidas alcoólicas durante os jogos -, e também ampliou a capacidade máxima de público em eventos de 2 mil para 3 mil.  

As medidas foram publicadas no Diário Oficial da última quarta (10), e valem até 19 de novembro. “Se sim, porque as festas estão em 3 mil? Se não, qual a justificativa epidemiológica para essa diferença?", questionou Prates. 

Ele também disse que estava defendendo o princípio da igualdade e da ciência, e que gostaria de saber qual a diferença de um estádio liberado para 70% da sua capacidade, com venda de bebida alcoólica - "ou seja as pessoas não estão - e a liberação de um evento de 30 mil pessoas na Fonte Nova.

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