Problemas no Plano Inclinado evidenciam negligência do Poder Público
Transalvador é responsável pela manutenção do equipamento |
Publicado em 12/05/2012, às 14h43 Redação Bocão News
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O Plano Inclinado Liberdade – Calçada está sem funcionar há cerca de um mês. A denúncia foi feita pelo jornal A Tarde. De acordo com a publicação, cerca de 235 mil pessoas são prejudicadas com a interdição do equipamento público que liga os bairros populares de Salvador.
A Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) disponibilizou dois micro-ônibus e um ônibus para transportar os passageiros. No entanto, segundo a reportagem do A Tarde, usuários reclamam do tempo de espera e, muitas vezes, são obrigados a subir ou descer andando a infinidade de degraus que ligam um bairro ao outro.
Ao imprenso, a assessoria de comunicação do órgão garantiu que os reparos estão sendo feitos. Ainda de acordo com a publicação, a Transalvador identificou roubo de fios e baterias, que teria provocado atrasos no conserto. O órgão atribui a demora dos serviços ao fato de que as peças de reposição só são encontradas no eixo Rio - São Paulo.
No Plano Inclinado Pilar, que ligo o Comércio ao Santo Além do Carmo, a situação é a mesma. O pior caso é do Gonçalves, entre o Comércio e o Centro Histórico, ele está fechado há mais de um ano. Por lá, o mato e moradores de rua, além de usuários de drogas tomaram conta do local.
Os equipamentos deveriam ser utilizados por 1.2 milhão de pessoas. A negligência do Poder Público municipal é injustificável diante da importância do equipamento. Outra questão é que a colocação de ônibus e micro-ônibus nestas regiões da cidade prejudicam ainda mais o já calamitoso trânsito.
Os investimentos nestes meios transportes nos últimos oito anos foram pífios e não resolveram o problema. Prova disso é a quantidade de vezes que os equipamentos apresentaram problemas e pararam de funcionar.
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O Plano Inclinado Liberdade – Calçada está sem funcionar há cerca de um mês. A denúncia foi feita pelo jornal A Tarde. De acordo com a publicação, cerca de 235 mil pessoas são prejudicadas com a interdição do equipamento público que liga os bairros populares de Salvador.
