O deputado estadual Álvaro Gomes (PCdoB) vem sendo um dos alvos prediletos dos professores grevistas que ocuparam a Assembleia Legislativa. O comunista tem um histórico de envolvimento com setores do sindicalismo, principalmente, os dos bancários;
De acordo com o publicado pelo colunista do jornal A Tarde, Levi Vasconcelos, Álvaro Gomes admitiu estar numa situação desconfortável com a situação. “Eu, pela condição que estou, deveria ser um interlocutor. Mas eles me trucidam”, declarou ao jornalista do impresso.
Pior que as criticas e gritos em sessões plenárias foi a agressão física imposta ao parlamentar na última quinta-feira (17). Ele e o deputado Sargento Isidório foram alvos dos manifestantes. “Isso não é coisa de educador. É uma violência contra a democracia. A APLB deve ficar atenta ao comportamento de algumas pessoas. Pode estar havendo infiltrações”.
Como bem descreve o colunista, a coisa toda degringolou e virou guerra. O governo diz que não tem o que negociar por falta de dinheiro e os professores acham isso um disparate e querem o reajuste prometido de 22%. Para Álvaro, no é em que as coisas estão, só há um item a ser negociado: a não punição pela paralisação.
Planserv
Durante as diversas manifestações de servidores contrários ao projeto que alterou as regras de uso do Planserv – Plano de Saúde dos servidores – Álvaro Gomes já havia sido alvo de duras criticas.
No dia da votação do projeto de Lei, enquanto Marcelo Nilo (PDT) negociava com outros deputados como e quando seria iniciada a discussão, Álvaro presidia a sessão, durante este período os servidores cantavam para o comunista o trecho da música de vou festejar de Beth Carvalho
...”você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão”.
Foto: Roberto Viana // Bocão News
Nota originalmente publicada às 11h do dia 20