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O presidente da Câmara Municipal de Pojuca, Edmar Cordara (PP), terminava de assistir à derrota do Esporte Clube Bahia para o Flamengo por 2 a 1 quando ouviu o estrondo. “Parecia que a casa ia cair tamanho o barulho. Levantei rapidamente para ver o que era e se minhas filhas estavam bem. Todas bem, mas o susto foi grande e elas estão traumatizadas”.
Cordara que é candidato a vereador correu para delegacia para dar queixa do ocorrido. De acordo com ele, o sistema de câmeras de segurança conseguiu gravar a ação de três garotos em bicicletas que acenderam a “bomba caseira” e arremessaram na sacada da casa do edil.
“Estava escuro e não deu para ver o rosto deles, mas pessoas próximas disseram que reconhecem os meninos”. Ainda na tarde desta segunda-feira (16), Cordara vai encontrar o delegado da cidade na busca de informações.
O presidente do Legislativo municipal não tem provas, mas pessoas próximas a ele revelaram que há uma motivação política na ação dos jovens. “Não existe comprovação, mas me disseram que sim”.
Ano eleitoral no interior costuma ter disputas que muitas vezes transcendem a linha dos discursos. No entanto, não se pode acusar um grupo ou outro antes do encerramento da investigação policial.
O fato é que uma bomba foi jogada na casa do presidente da Câmara. Esta causou avarias na residência e poderia machucar uma das crianças ou o próprio edil.
Foto: Roberto Viana // Bocão News
Matéria publicada dia 16 de junho às 14h30
