Política

João Henrique pode voltar ao PDT de olho em 2014

Publicado em 24/11/2012, às 08h52   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Perto de finalizar o segundo mandato como prefeito da capital baiana, João Henrique, hoje no PP, após afastamento conturbado do PMDB, pode voltar ao partido que o conduziu pela primeira vez, em 2004, à prefeitura de Salvador: o PDT.

Após os comandantes de seu partido, em especial o presidente, deputado federal Mário Negromonte, terem dito que a sigla não vai brigar, nem tão pouco indicá-lo, para a vaga ao Palácio de Ondina, João Henrique vê, com isso, morrer o seu desejo de tentar viabilizar uma candidatura para governador em 2014. O fato alimenta ainda mais a expectativa de mudança de partido, já que há algum tempo haveria um distanciamento entre ele e a cúpula pepista.

Agora a novidade está a de que o seu pai, o senador João Durval (PDT), está convencendo-o a voltar ao reduto pedetista. A ida dele não o impede de disputar a sucessão estadual, já que informações chegadas à Tribuna dão conta de que o deputado Marcelo Nilo (PDT), que tem apresentado o desejo de também brigar pelo governo em 2014, abrirá mão da disputa na majoritária em prol de uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE), no final do próximo ano. Sendo assim, o caminho fica livre para JH.

Fontes ligadas ao senador - pai de João - não confirmam a negociação, mas há quem diga que as chances são grandes, já que JH procura um partido que tenha tempo de televisão. Além do PDT, as únicas apostas são o DEM ou o PPS. O PTN, apesar de estar disposto a abrigá-lo, não oferece a mesma perspectiva.

Questionado sobre a ida de JH para o PDT, o presidente estadual da sigla, Alexandre Brust, confirmou que tal movimentação depende da executiva nacional. Brust simplificou, negando qualquer tipo de rusga entre o comandante municipal e o PDT.

“O simples fato de ele manifestar interesse pelo retorno é o reconhecimento do arrependimento de ter saído. Ele ficou 12 anos no PDT, tendo um mandato de vereador e dois como deputado estadual. Vai ver por isso gosta tanto do 12”, disse, demonstrando bom humor e se referindo ao número usado pela agremiação. Mas pontuou que os processos de filiação de políticos detentores de mandato devem ser definidos pelo comando nacional.

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