Servidores podem protestar na abertura da Semana do MP-BA nesta noite
Sindicato luta pela aprovação de projeto que está emperrado na Casa Civil |
Publicado em 05/12/2012, às 18h12 Rafael Albuquerque - Twitter: (@rafaelteescuta)
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Funcionários do Ministério Público do Estado (MPE) paralisaram as atividades por 24 horas e estão concentrados na nova sede do órgão, localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O objetivo é pressionar a Casa Civil do governo a enviar para a Assembleia Legislativa da Bahia o projeto de lei (PL 19648/2011) que regulamenta o plano de cargos e salários dos servidores. Aldo Góes, representante do Sindicato dos Servidores do Ministério Público da Bahia (Sindsemp), afirmou que a expectativa é que o projeto, há mais de um ano na Casa Civil, “entre em pauta ou que pelo menos haja sinalização de que entrará em pauta de maneira extraordinária”.
Segundo Aldo, foi dada a administração superior do MP a informação de que não há mais pendências e que só falta o secretário Rui Costa enviar o projeto a Alba. O sindicato informa que se não houver um posicionamento claro com relação à votação, há a possibilidade de uma manifestação na noite desta quarta-feira (5) no CAB. O protesto causaria desconforto às autoridades, já que justamente nesta noite será realizado o evento de abertura da Semana do Ministério Público, que contará com a presença de promotores e procuradores de toda a Bahia. Não está descartada uma nova paralização, dessa vez de 48 horas, para pressionar a Casa Civil.
Segundo Aldo, diversas promotorias regionais no interior também estão com as atividades paralisadas. Ele informa que o grande entrave é na Secretaria, pois um acordo entre os deputados garante a apreciação e votação do projeto assim que ele chegar a Casa. “É Pacífico tanto pela liderança da situação quanto da oposição que quando o projeto chegar lá (na Alba) será votado. O impasse está na Casa Civil para com o Ministério Público”. O representante esclareceu que o Sindsemp mantém o diálogo permanente com o órgão: “Nosso sentimento era que não chegasse a esse ponto. Não existe rompimento do diálogo. Essa á uma luta tanto da administração do MP quanto do Sindicato. Mas atualmente o único recurso que nos cabe é a manifestação”.
Matéria originalmente publicada às 13h06 do dia 05/12.
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