Política

Imbassahy ingressa com ação no MP contra João Henrique

Imagem Imbassahy ingressa com ação no MP contra João Henrique
Para deputado, propaganda "Diga que Valeu" é promoção social e não infomativo institucional  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 05/01/2013, às 08h33   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



No meio politico, corre a máxima de que não se bate em cachorro morto. O ex-prefeito de Salvador e deputado federal, Antonio Imbassahy (PSDB), não pensa assim. Mesmo após João Henrique "largar o osso" que segurou por oito anos, o tucano ingressou, na manhã desta sexta-feira (4), com representação junto ao Ministério Público Estadual (MP-BA) contra o ex-prefeito de Salvador, João Henrique Barradas Carneiro. Imbassahy cobra do MP a realização de auditoria em contratos da gestão municipal anterior, visando o ressarcimento de recursos utilizados de forma indevida. O parlamentar quer que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) acompanhe o caso.  

 O principal foco do deputado é a propaganda municipal veiculada na mídia local no mês de dezembro com o slogan “diga que valeu”, tema de conhecido hit do carnaval baiano. Imbassahy argumenta que, ao utilizar a música no exato momento em que deixa o cargo, veiculado com imagens bem produzidas de obras supostamente realizadas em seu governo, não observa o caráter informativo, educativo ou de orientação social, requisitos constitucionais da propaganda institucional, caracterizando de modo evidente, uma promoção pessoal.

 Além disso, Imbassahy quer saber o custo do material publicitário, lembrando que durante a administração de João Henrique, Salvador perdeu receitas e enfrentou diversos problemas na área de saúde, educação, transportes, habitação e saneamento, entre outras.

“Ao frisar o“diga que valeu” a peça publicitária remete exclusivamente ao ex-prefeito, que deixa o cargo e não, à Prefeitura, que fica.O uso de verbas públicas em propaganda “maquiada” de promoção pessoal deve ser combatido de todas as formas e o Ministério Público, juntamente com o TCM são os únicos órgão capazes de enfrentar com diligência esta situação”, sustenta.

O deputado tucano entende que o ex-prefeito praticou ato de improbidade administrativa ao permitir a veiculação de propaganda com claros fins de promoção pessoal, no apagar das luzes da sua gestão, por isso deve ser investigado.

*Matéria publicada originalmente às 15h45 do dia 04/01.

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