Segundo levantamento publicado pelo jornalista Clécio Max, na coluna O que a Bahia só sabe aqui, do Correio* desta quarta (05), a Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer (Secult), de olho no início do ano letivo, encheu o “carrinho” de compras com material didático.
Só da Editora Melhoramentos foram adquiridos mais de 57 mil exemplares do projeto Brincadeiras Musicais, com livro, CD e DVD para alunos do 1º ao 3º ano do ensino fundamental. A aquisição saiu pela bagatela de R$ 6.884.643,12 e foi carimbada pelo processo nº 6609/2010.
Em Outro processo, o de número 6882/2010, a Secult comprou livros da coleção Ler e Ser junto à Humanidade Editora por R$ 2.978.814,48. Além disso, também foi reservado mais R$ 2.935.049,78 para aquisição de obras infantis da Severino Martins de Melo Neto.
O problema é que todas as operações, orçadas em mais de R$ 12 milhões, se deram com dispensa de licitação. Ou seja: não houve concorrência pública para escolha do melhor preço.
