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Lídice reivindica federalização do Museu Afro-Brasileiro da Bahia

Imagem Lídice reivindica federalização do Museu Afro-Brasileiro da Bahia
O Muncab foi criado em 2002, mas somente a partir de 2011 pôde contar com uma sede  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 19/04/2013, às 15h30   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



A senadora Lídice da Mata solicitou à ministra da Cultura Marta Suplicy, que dê prioridade à proposta de federalização do Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), que hoje ocupa o antigo Prédio do Tesouro, no Centro Histórico de Salvador.

“Durante a audiência  tive a oportunidade de retomar a negociação para o término das obras do Muncab, cuja presença se justifica em diversos lugares do país, mas em especial na Bahia, para que as pessoas  que nos visitarão durante a Copa do Mundo possam conhecer a enorme e rica contribuição que o povo afro pode dar à cultura brasileira ”, afirmou Lídice, em pronunciamento na Tribuna do Senado.

Gerido pelo Associação dos Amigos da Cultura Afrobrasileira (Amafro), o Muncab foi criado em 2002, mas somente a partir de 2011 pôde contar com uma sede, a partir da assinatura de convênio com o Ministério da Cultura, à época comandado pelo baiano Juca Ferreira. A primeira exposição teve a curadoria de Emanoel Araújo.

O Muncab ocupa o antigo prédio do Tesouro, no Centro Histórico de Salvador, mas segundo seu presidente, o poeta José Carlos Capinan, ainda está em fase de instalação. “Temos 70% das obras executados e queremos dar continuidade a elas, assim como é preciso ampliar o nosso acervo, atualmente com quase 300 peças”, explica Capinan.

Segundo o presidente do Muncab, além de encaminhar estas questões a federalização é fundamental para “a formação de uma equipe permanente de manutenção de um projeto concebido para ser realizado em dois anos e que se estende há 10 anos sem custeio”, argumenta.

Para ser federalizado, o Museu depende de um projeto de lei do Executivo. Por falta de verba, o Muncab não tem um horário de funcionamento regular, apenas em exposições e eventos esporádicos. “Precisamos deste espaço que dê visibilidade ao povo que participou da construção do País, que demonstre quão importantes são as nossas origens para a grandeza e a diversidade que que nós temos”, concluiu o poeta.

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