Política

Secretariado de Wagner será anunciado a conta gotas

Imagem Secretariado de Wagner será anunciado a conta gotas
Governador ainda discute com aliados partilha de cargos no primeiro e segundo escalão  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 17/01/2011, às 17h07   Luiz Fernando Lima



Foto: Aristeu Chagas // Bocão News


O governador Jaques Wagner (PT) afirmou no último dia 13, durante a Lavagem do Bonfim, que anunciaria nesta segunda-feira (17) parte do seu novo secretariado. A expectativa sobre a composição política é grande e alguns nomes parecem já está certo. A confirmação deve vir apenas com o pronunciamento de Wagner, previsto para acontecer a qualquer momento entre hoje e amanhã.

Em conversa com a reportagem do Bocão News, o vice-governador Otto Alencar (PP) não negou que pode realmente integrar o secretariado. O mais provável é que ele assuma a pasta de Infraestrutura, que já foi comanda pelo deputado federal João Leão, e atualmente está nas mãos de outro pepista, o Wilson Alves de Brito.

Outros nomes tidos como certo são o de Zezéu Ribeiro (Planejamento), Domingos Leonelli (Turismo) e Albino Rubim (Cultura), embora o governador nbão tenha ainda oficializadonenhum deles.

São tidas como certas a permanência dos secretários mais próximos do governador como os chefes de Gabinete, Fernando Schimidt, e da Casa Civil, Eva Chiavon, além do assessor geral de Comunicação, Robinson Almeida.

Também devem ser mantidos Carlos Martins, da Fazenda, Eduardo Jorge (Agricultura), Manoel Vitório (Administração), Osvaldo Barreto (Educação), Cícero Monteiro (Desenvolvimento Urbano), Jorge Solla (Saúde), César Nunes (Segurança), César Lisboa (Relações Institucionais), pelo menos no primeiro momento da gestão.

É provável que Edmon Lucas, atual secretário de Desenvolvimento e Integração Regional, continue na equipe de Wagner. Ainda não se sabe se na mesma pasta. Ex-deputado, Lucas assumiu o compromisso de não disputar  a reeleição, ficando no governo quando houve revoada da desincompatibilização. Agora, é de se esperar que ele seja mantido. 

Outro que provavelmente será aproveitado num cargo de primeiro escalão é o ex-prefeito de Vitória da Conquista, José Raimundo (PT), eleito para Assembleia Legislativa com mais de 70 mil votos. De acordo com as informações que chegam do interior, o governador teria afirmardo publicamente que Raimundo seria seu secretário.

O problema é o provável destino do conquistense - a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) -, que ganhou status de “meninas dos olhos” das correntes petistas. A pasta vem sendo cobiçada por diversas correntes do PT e nomes como os dos deputados Marcelino Galo, endossado pelo ex-secretário Valmir Assunção, da deputada Neusa Cadore, com apoio do senador Walter Pinehiro, além do de Carlos Brasileiro, que perdeu no legislativo após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os aliados do PP, PDT, PSB e PCdoB já declaram publicamente que querem ampliar os espaços, podendo ser no primeiro ou segundo escalão. Satisfazer as tendências internas do próprio partido também não é tarefa das mais fáceis. Estes são os “nós” que o governador Jaques Wagner tenta desatar antes dos anúncio.

A partir da publicação no Diário Oficial, Wagner deverá ter que administrar as possíveis insatisfações, que certamente, aparecerão após a partilha.

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